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UND LITERATUR FRANZÖSISCHESPRACHE ZEITSCHRIFT F ÜR

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(1)

S O N D E R D R U C K

ZEITSCHRIFT FÜR

FRANZÖSISCHESPRACHE UND LITERATUR

N A C H H E L M U T S T I M M U N D A L F R E D N O Y E R - W E I D N E R H E R A U S G E G E B E N V O N

KLAUS W. HEMPFER UND PETER BLUMENTHAL

B A N D C I • H e f t 3 • 1991

FRANZ STEINER VERLAG STUTTGART

(2)

Herausgeber: Prof. Dr. Klaus W. Hempfer (verantwortlich für Literaturwissenschaft)

Institut für Romanische Philologie, Freie Universität Berlin, Habelschwerdter Allee 45; D-10OO Berlin 33 Prof. Dr. Peter Blumenthal (verantwortlich für Sprachwissenschaft)

Institut für Linguistik : Romanistik der Universität Stuttgart, Keplerstraße 17, D-7000 Stuttgart 1 Erscheinungsweise: Jährlich 3 Hefte zu j e 112 Seiten

Bezugsbedingungen: Jahresabonnement D M 108,-, Einzelheft D M 4 0 - , jeweils zuzüglich Versandkosten.

Ein Abonnement gilt, falls nicht befristet bestellt, zur Fortsetzung bis auf Widerruf. Kündigungen des Abonne- ments können nur z u m Ablauf eines Jahres erfolgen und müssen bis z u m 15. November des laufenden Jahres beim Verlag eingegangen sein.

Verlag: Franz Steiner Verlag Wiesbaden G m b H , Sitz Stuttgart

Vertrieb und Anzeigen: Birkenwaldstraße 44, D-7000 Stuttgart 1; Postfach 1015 26, D-7000 Stuttgart 10 Anzeigenleitung (verantwortlich): Susanne Szoradi

Manuskripte werden jeweils an den zuständigen Herausgeber erbeten. Die Mitarbeiter werden gebeten, ihre Beiträge druckfertig einzusenden und in den Korrekturen alle Änderungen zu vermeiden, die mit einer Zeilen- oder Seitenver- schiebung verbunden sind. Nicht erbetene Beiträge, die in die Zeitschrift nicht aufgenommen werden können, werden nur dann zurückgesandt, wenn das Rückporto beigelegt ist. Rezensionsexemplare werden an die Adresse der Herausge- ber mit dem Vermerk „Für die Zeitschrift für französische Sprache und Literatur" erbeten. Für die Besprechung nicht erbetener Bücher wird keine Gewähr übernommen. Der Verlag liefert den Verfassern 30 Sonderdrucke der Aufsätze, 20 Sonderdrucke der Besprechungen unentgeltlich. Bestellungen auf weitere Sonderdrucke gegen Berechnung werden spätestens bei Ubersendung der ersten Korrektur erbeten.

Der Redaktion angebotene Beiträge dürfen nicht gleichzeitig in anderen Zeitschriften veröffentlicht werden.

Satz und Druck: R ö h m G m b H , Böblinger Straße 68, D-7032 Sindelfingen Gedruckt mit Unterstützung der Deutschen Forschungsgemeinschaft.

© 1991 Franz Steiner Verlag Wiesbaden G m b H , Sitz Stuttgart Printed in Germany. ISSN 0044-2747

Diesem Heft liegt ein Prospekt des S. Hirzel Verlages, Stuttgart, bei.

I N H A L T D E S B A N D E S C I , H E F T 3

A b h a n d l u n g e n

Christian Schmitt, K o n t r a s t i v e L i n g u i s t i k als G r u n d l a g e der Ü b e r s e t z u n g s w i s s e n s c h a f t . P r o l e - g o m e n a z u e i n e r Ü b e r s e t z u n g s g r a m m a t i k f ü r d a s S p r a c h e n p a a r D e u t s c h / F r a n z ö s i s c h 227 Hermann Lindner, S y m p a t h i e l e n k u n g i m f r a n z ö s i s c h e n N a t u r a l i s m u s : M a u p a s s a n t s N o v e l l i s t i k 2 4 2 Christof Weiand, L i e b e s s e m a n t i k z w i s c h e n P a r a d o x u n d A u t o n o m i e : J e a n - J a c q u e s R o u s s e a u s

„ L e s A m o u r s d e M i l o r d E d o u a r d B o m s t o n " i m A n h a n g z u r Nouvelle Heloise 266

B e s p r e c h u n g e n

Altfranzösisches Wörterbuch. A d o l f T o b l e r s n a c h g e l a s s e n e M a t e r i a l i e n , b e a r b e i t e t u n d h e r a u s g e - g e b e n v o n E r h a r d L o m m a t z s c h , w e i t e r g e f ü h r t v o n H a n s H e l m u t C h r i s t m a n n . L i e f e r u n g 88 ( = erste L i e f e r u n g d e s X I . B a n d e s ) (J. K r a m e r ) 275

Atti del Convegno di studi su Pierre Corneille (J. T h o m a s ) ." 277

Bandhauer, W., D i s k u r s u n d M e t a d i s k u r s . S t u d i e n z u r R e z e p t i o n v o n f r a n z ö s i s c h e r u n d d e u t - s c h e r S p r a c h e der P o l i t i k u n d W e r b u n g ( U . H e l f r i c h ) 278

Dahmen, W. / Holtus, G. / Kramer, J. / Metzeltin, M. (Hgg.), T e c h n i s c h e S p r a c h e u n d T e c h n o - lekte i n d e r R o m a n i a . R o m a n i s t i s c h e s K o l l o q u i u m I I ( H . - R . F l u c k ) 281 Duchesne, A. / Leguay, T, L ' O b s o l e t e : d i c t i o n n a i r e d e s m o t s p e r d u s ( A . S t e f e n e l l i ) 284

Eggs, E. / Mordellet, L, P h o n e t i q u e et p h o n o l o g i e d u francais. T h e o r i e et p r a t i q u e (F. C a r t o n ) . . . 285 Feuillet, ]., I n t r o d u c t i o n ä l ' a n a l y s e m o r p h o s y n t a x i q u e (J. R o i s h o v e n ) 286

Franckel, J.-J., E t ü d e d e q u e l q u e s m a r q u e u r s aspectuels d u f r a n c a i s ( G . B e c k - B u s s e ) 287

(Fortsetzung 3. Umschlagseite)

M i l l e r , N . ( H g . ) , Romananfänge, B e r l i n 1965.

N e u s c h ä f e r (1969)

N e u s c h ä f e r , H . - J . , Boccaccio und der Beginn der Novelle, M ü n c h e n 1969.

O s t e r k a m p (1986)

O s t e r k a m p , U . , „ E m o t i o n " , i n : G . R e x i l i u s / S. G r u b i t z s c h ( H g g . ) , Psychologie. Theorien - Methoden -Arbeitsfelder. Ein Grundkurs, R e i n b e k 1986, S. 3 4 3 - 3 6 1 .

P a r s o n s (1967)

P a r s o n s , T , „ S o m e F u n d a m e n t a l C a t e g o r i e s o f t h e T h e o r y o f A c t i o n : A G e n e r a l S t a t e m e n t " , i n : T . P a r s o n s / E. A . S h i l s ( H g g . ) , Toward a General Theory of Action, 6. A u f l . , C a m b r i d g e / M a s s 1967 S. 3 - 2 7 .

P f i s t e r ( 1 9 7 8 )

P f i s t e r , M . , „ Z u r T h e o r i e der S y m p a t h i e l e n k u n g i m D r a m a " , i n : H a b i c h t / S c h a b e r t (1978), S. 2 0 - 3 4 . P i n g a u d ( 1 9 8 3 )

P i n g a u d , B., „ P i e r r e e(s)t J e a n " , i n : B. P., L'experience romanesque, P a r i s 1983, S. 1 4 4 - 1 8 1 . S c h e r e r ( 1 9 5 0 )

S c h e r e r , J., La dramaturgie classique en France, P a r i s 1950.

S c h o p e n h a u e r (1977)

S c h o p e n h a u e r , A . , Die Welt als Wille und Vorstellung, zit. n. d e r Z ü r c h e r A u s g a b e der W e r k e i n z e h n B d e n . ( d a r i n B d . 1 - 3 ) , Z ü r i c h 1977.

S t a n z e l ( 1 9 7 7 )

S t a n z e l , F . K . , „ D i e K o m p l e m e n t ä r g e s c h i c h t e . E n t w u r f e i n e r l e s e r o r i e n t i e r t e n R o m a n t h e o r i e " , i n : W . H a u b r i c h s ( H g . ) , Erzählforschung 2, G ö t t i n g e n 1977, S. 2 4 0 - 2 5 9 .

S t a n z e l (1979)

S t a n z e l , F. K . , Theorie des Erzählens, G ö t t i n g e n 1977.

S t e l l b e r g ( 1 9 7 9 )

S t e l l b e r g , R . , Die Chansons von Georges Brassens. Vom Erfolg der kleinbürgerlichen Ideologie, B e r n 1979.

S t r o e b e ( 1 9 9 0 )

S t r o e b e , W . (u. a. H g . ) , Sozialpsychologie. Eine Einführung, B e r l i n 1990.

S u l l i v a n ( 1 9 6 6 )

S u l l i v a n , E. D . , Maupassant: The Short Stories, L o n d o n 1966.

T i t z m a n n ( 1 9 8 9 )

T i t z m a n n , M . , „ K u l t u r e l l e s W i s s e n - D i s k u r s - D e n k s y s t e m . Z u e i n i g e n G r u n d b e g r i f f e n d e r L i t e r a - t u r g e s c h i c h t s s c h r e i b u n g " , Zeitschrift fürfranzösische Sprache und Literatur 9 9 (1989), 4 7 - 6 1 .

U s p e n s k i j ( 1 9 7 5 )

U s p e n s k i j , B., Poetik der Komposition. Struktur des künstlerischen Textes und Typologie der Komposi­

tionsform, F r a n k f u r t / M . 1975.

V i a l (1954)

V i a l , A . , Guy de Maupassant et l'art du roman, P a r i s 1954.

W a r n i n g ( 1 9 7 9 )

W a r n i n g , R . , „ F o r m e n n a r r a t i v e r I d e n t i t ä t s k o n s t i t u t i o n i m h ö f i s c h e n R o m a n " , i n : O . M a r q u a r d / K . S t i e r l e ( H g g . ) , Identität, M ü n c h e n 1979, S. 5 5 3 - 5 8 9 .

W a r n i n g ( 1 9 8 0 )

W a r n i n g , R . , „ C h a o s u n d K o s m o s " . K o n t i n g e n z b e w ä l t i g u n g i n der Comedie humaine", i n : H . - U . G u m b r e c h t (u. a. H g . ) , Honore de Balzac, M ü n c h e n 1980, S. 9 - 5 5 .

Z o l a (1971)

Z o l a , E., Le roman experimental, hg. v. A i . G u e d j , Paris 1971.

(3)

L I E B E S S E M A N T I K Z W I S C H E N P A R A D O X U N D A U T O N O M I E : J E A N - J A C Q U E S R O U S S E A U S

„ L E S A M O U R S D E M I L O R D E D O U A R D B O M S T O N "

I M A N H A N G Z U R NOUVELLE HELOISE

V o n C H R I S T O F W E I A N D

E n a p p e n d i c e ä la Nouvelle Heloise il y a „ L e s A m o u r s d e M i l o r d E d o u a r d B o m s t o n " . Q u a n t ä ce recit d ' u n a m o u r t r i a n g u l a i r e , les o p t i o n s q u i s ' o f f r e n t ä R o u s s e a u s o n t m u l t i p l e s , s i n o n t r o p n o m b r e u s e s . B o m s t o n p e u t - i l e p o u s e r la m a r q u i s e a d u l t e r e a u d e p a r t , v e u v e n u b i l e e n s u i t e ? P e u t - i l a c c e p t e r la m a i n d ' u n e j e u n e b o u r g e o i s e , p r o s t i t u e e d e v e n u e c h a s t e et v e r t u e u s e ? L e s h e s i t a t i o n s q u e m o n t r e R o u s s e a u f a c e ä cette d e u x i e m e q u e s t i o n p r e n n e n t f o r m e e n d e u x v e r s i o n s d u t e x t e : u n e a , s o l u t i o n h e u r e u s e ' et u n e a u t r e o ü le s a c r i f i c e d e l ' a m o u r c o n j u g a l est r e c o m p e n s e p a r l ' a m i t i e , h e r o i q u e ' e n t r e d e u x h o m m e s : B o m s t o n et S a i n t P r e u x . L a c r i t i q u e a d u m a l ä e x p l i q u e r l ' i n d e t e r m i n a t i o n d e R o u s s e a u q u i se t e r m i n e p a r l ' e l i m i n a t i o n de l ' e p i s o d e d u r o m a n , i n d e t e r m i n a t i o n i n t e l l i g i b l e , p o u r t a n t , ä la l u m i e r e d u c o d e d e l ' a m o u r - p a s s i o n q u i se t r a n s f o r m e ä t r a v e r s les siecles ( L u h m a n n ) . L e r e c i t d e s a m o u r s d e B o m s t o n se s i t u e e n t r e l'ere d u p a r a d o x e c a r a c t e r i s t i q u e d u s i e c l e des , p r e c i e u s e s ' (17e s.) et l ' a u t o n o m i e d u cceur d e s r o m a n t i q u e s (19e s.). D ' o ü les d i f f i c u l t e s d e n o t r e a u t e u r , p o r t e - p a r o l e d u p r e r o m a n t i s m e a n c r e , q u a n t ä sa p h i l o s o p h i e d e l ' h o m m e , d a n s le siecle c l a s s i q u e .

J e a n - J a c q u e s R o u s s e a u s Nouvelle Helo'ise1 demonstriert g l e i c h s a m w i d e r W i l l e n , d a ß für die passioniert L i e b e n d e n w e d e r in n o c h außerhalb der E h e ein Platz ist. Z w i s c h e n J u l i e u n d S a i n t - P r e u x stehen v o m ersten bis z u m letzten A u g e n b l i c k O b w o h l - R e l a t i o n e n , die für die P a r a d o x i e ihrer L i e b e charakteristisch sind. O b w o h l ihr E m p f i n d e n g a n z Saint-Preux gilt, heiratet J u l i e M . d e W o l m a r . O b w o h l sie ihren G a t t e n schätzen u n d sogar lieben gelernt hat, ist sie nicht restlos glücklich. T r o t z rationalistisch betriebener H e i l u n g s v e r s u c h e seitens W o l - mars - o d e r vielleicht w e g e n derselben? - sind Julies letzte W o r t e der Liebesbeteuerung2 nicht an ihn, s o n d e r n an Saint-Preux gerichtet.

S t ü n d e ihr zuletzt nicht eine pathosreiche R h e t o r i k des Verzichts z u G e b o t e , so enthielte Julies L e b e n s b i l a n z w e n i g Erquickliches. Ihre L e i d e n s c h a f t ist - a u ß e r in der Entsagung - o h n e K o n s e q u e n z für die Lebenspraxis geblieben, so w i e u m g e k e h r t die gelebte Realität ( E h e u n d K i n d e r mit W o l m a r ) d e m übermächtigen E m p f i n d e n für S a i n t - P r e u x nichts hat a n h a b e n k ö n n e n . Z w a r w i r d das R e c h t (le droit), Saint-Preux z u lieben, v o n ihr nicht länger geleugnet, aber die E r f ü l l u n g dieser P a s s i o n ist endgültig aus dieser W e l t h i n a u s ins Jenseits verlegt. S o h o f f t sie d a r a u f , die I l l u s i o n irdischen G l ü c k s in der E w i g k e i t a u f g e h o b e n z u wissen u n d setzt dabei a u f eine U m k e h r u n g des W i r k p r i n z i p s T u g e n d (vertu). W a s a u f E r d e n trennte, soll i m H i m m e l v e r b i n d e n . Ü b e r g l ü c k l i c h sei sie, dies S a i n t - P r e u x gestehen z u k ö n n e n , überglücklich m i t i h r e m L e b e n für eine L i e b e z u b e z a h l e n , die n u n m e h r v o n s c h w e r e n V e r f e h l u n g e n (sans

1 A l l e Z i t a t e n a c h : J e a n - J a c q u e s R o u s s e a u , La Nouvelle Heloise. I n : CEuvres Completes, B d . 2, B e r n a r d G a g n e b i n / M a r c e l R a y m o n d ( H g g . ) , P a r i s , G a l l i m a r d ( P l e i a d e ) , 1961. ( K o m m e n t a r e z u „ L e s A m o u r s d e M i l o r d E d o u a r d B o m s t o n " v o n B e r n a r d G u y o n , d o r t : „ I n t r o d u c t i o n " ; S. L V I I I - L X ; N o t e s et V a r i a n t e s , S. 1 7 2 2 - 1 7 3 1 , 1 8 1 5 - 1 8 1 9 .

2 V g l . e b d . , V I , 12, S. 743.

Liebessemantik zwischen Paradox und Autonomie 267

crime) frei sein werde. Statt H e i l u n g also R ü c k f a l l . Statt „anritte' in extremis d o c h , a m o u r - p a s - sion'. D e r Existenzkonflikt, der sich aus d e n gegensätzlichen I d e a l e n v o n L i e b e u n d F r e u n d - schaft erwuchs, bleibt i m Diesseits ungelöst.

D a s S p ä n n u n g s f e l d - L i e b e o d e r F r e u n d s c h a f t / F r e u n d s c h a f t statt L i e b e - hat R o u s s e a u nachhaltig beschäftigt. I m A n h a n g zur Nouvelle Heloise findet sich eine N o v e l l e , die er aus verschiedenen G r ü n d e n nicht in d e n R o m a n integriert hat3. I n d e n „ A m o u r s de M i l o r d E d o u a r d B o m s t o n "4 w i r d die Frage n a c h der Erreichbarkeit v o n G l ü c k u n d n a c h der gesellschaftlichen D u r c h s e t z b a r k e i t v o n L i e b e als Passion erneut aufgeworfen. Z u ihrer B e a n t w o r t u n g konstruiert R o u s s e a u f o l g e n d e n Fall:

M i l o r d E d o u a r d B o m s t o n , F r e u n d u n d Herzensberater Saint-Preux', lernt in R o m eine n e a p o l i t a n i s c h e M a r q u i s e , eine „ f e m m e d e qualite" (749) k e n n e n . B a l d ist er „fortement a m o u r e u x " (749), sie v o n einer „ p a s s i o n v i o l e n t e " (749) ergriffen. B o m s t o n ist so offensicht- lich „ v e r t u e u x " , daß es die M a r q u i s e vorzieht, sich für das a u s z u g e b e n , was sie nicht ist:

n ä m l i c h W i t w e , u m das z u w e r d e n , w a s sie n o c h nicht ist: n ä m l i c h die G e l i e b t e B o m s t o n s . R a s c h hat sie das Ziel ihres Begehrens erreicht. M a n pflegt einen „ c o m m e r c e intime et libre"

(749) , u n d die wiederholten Heiratsanträge B o m s t o n s lassen sich u. a. d u r c h H i n w e i s a u f die unterschiedliche R e l i g i o n s z u g e h ö r i g k e i t zerstreuen. A i s M i l o r d aber v o n der Existenz eines G a t t e n erfährt, will er als M a n n v o n „principes stoiques" (749)5, der d e m L e i d e n zu trotzen weiß, mit der M a r q u i s e brechen. E r b e k e n n t sich eines „ c r i m e " (749) für schuldig, das er z w a r unwissentlich b e g a n g e n hat, d a s ihn aber d e n n o c h „ h o r r e u r " (749) e m p f i n d e n läßt. D i e listenreiche M a r q u i s e , j e n e „ f e m m e sans p r i n c i p e s " (750), m a c h t sich für eine L ö s u n g stark, die A u f s c h u b verspricht: „ L e c o m m e r c e adultere fut s u p p r i m e , m a i s les liaisons c o n t i n u e - rent." (750) A l l e n V e r s u c h e n der M a r q u i s e , diesen K o n t r a k t kraft ihrer V e r f ü h r u n g s k ü n s t e a u s z u h ö h l e n , begegnet E d o u a r d mit Standfestigkeit (ferme, 750) i m V e r b u n d mit T u g e n d - liebe, der „premiere de ses p a s s i o n s " (750), d e n n er ahnt, d a ß seine Seelengröße a u f d e m Spiel steht (sa grande a m e etoit ä l'epreuve, 750). I m Vertrauen auf die N e i g u n g des M e n s c h e n z u m G u t e n beginnt er n u n seine „ l e c o n s d e v e r t u " (750), die v o n „ j u s t i c e " u n d „ h o n n e u r " , v o m

„vrai b e a u " u n d „ a m o u r " (750) h a n d e l n , die M a r q u i s e hier u n d d a a u c h beeindrucken, o h n e j e d o c h ihr W e s e n (nature) letztlich zu verändern.

D i e „ v e r t u " des E n g l ä n d e r s unterschätzt das sinnlichkeitszentrierte „ t e m p e r a m e n t a r d e n t "

(750) der N e a p o l i t a n e r i n . D a s prinzipientreue Einhalten des K o n t r a k t s liefert ihr n ä m l i c h d e n A n s a t z p u n k t für ein d i a b o l i s c h e s „ r a f m e m e n t de s e d u c t i o n " (750). W o h l vertraut mit der N a t u r des M a n n e s i m a l l g e m e i n e n u n d E d o u a r d s T u g e n d k o n z e p t i m besonderen, stellt i h m die M a r q u i s e in einer A n w a n d l u n g v o n G r o ß z ü g i g k e i t (generosite, 750) Lauretta Pisana vor.

A n die j u n g e römische Hetäre will sie d e n „ p r i x d e m o n a m o u r " (751) einstweilen delegieren.

Z i e l der A k t i o n ist es, die L u s t des G e l i e b t e n in kontrollier- u n d bezahlbare B a h n e n z u lenken, n e b e n sich n u r eine einzige, nicht weiter beachtenswerte R i v a l i n zu haben u n d v o r allem B o m s t o n d e m Sperrfeuer seiner D a n k b a r k e i t auszusetzen. D i e s ist ihre Falle, „le piege le plus d a n g e r e u x " (751). D i e G e f ä h r l i c h k e i t der A b m a c h u n g ist leicht einsehbar. Sie setzt a u f die D y n a m i k der Triebstruktur, d i e a u f m o r a l i s c h e Verhinderungsinstanzen angesetzt wird.

3 V g l . e b d . , S. 1722. R o u s s e a u s i e h t d i e „ s i m p l i c i t e d e F h i s t o i r e d e s d e u x a m a n t s " (sc. La Nouvelle Heloise), d e n i h r e i g e n t ü m l i c h e n „ t o n " d u r c h d i e G e s c h i c h t e d e r L i e b s c h a f t B o m s t o n s b e e i n t r ä c h t i g t . 4 V g l . e b d . , S. 7 4 9 - 7 6 0 .

5 V g l . K e n n e d y F . R o c h e , Rousseau. Sioic and Romantic, L o n d o n , M e t h u e n , 1974.

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D a b e i soll eine progressive Pervertierung der Z w i s c h e n l ö s u n g (Unterdrückung der ehebre- cherischen Beziehung zugunsten v o n (triebfreier) freundschaftlicher Z u n e i g u n g ) über Stadien der moralischen A u s h e b e l u n g (Triebbefriedigung mit der Hetäre in dankbarer Erinnerung an die Geliebte) die Ausgangssituation (Ehebruch aus Leidenschaft) als die moralisch eher vertretbare Art der Beziehungsgestaltung zwischen L i e b e n d e n in n e u e m G l a n z erstrahlen lassen. Oder, in d e n W o r t e n der körperbezogenen L o g i k der M a r q u i s e : W e n n aus Liebe Begehren hervorgeht, so k a n n dieses nur auf das begehrte O b j e k t ausgerichtet sein, soll es nicht über die Vermittlung v o n Ersatz an sich selbst irre werden.

Unter diesen Voraussetzungen lädt die Marquise zu e i n e m ,souper ä trois'. W ä h r e n d L a u r a v o n B o m s t o n k a u m eines Blickes gewürdigt wird, k a n n diese beobachten u n d Schlüsse ziehen - regarder et voir. W a s sieht sie? Liebkosungen (caresses) der Marquise u n d Erregtheit (transports) (754) B o m s t o n s ; das perfekte Wechselspiel einer Seelenfreundschaft, bei d e m zwei Personen indirekt über Blick u n d K ö r p e r b e z u g miteinander k o m m u n i z i e r e n . V o n E d o u -

ard heißt es: „son a m e e m u e et sensible s'exhaloit dans ses regards" (751). Dies ist „l'expres- sion de la passion la plus vive", „le vrai tableau de F a m o u r " (751), der i m Herzen Lauras eine R e v o l u t i o n auslöst.

Ihre Beobachtungen setzen einen Prozeß in G a n g , den R e n e G i r a r d in anderem Z u s a m - m e n h a n g als „desire triangulaire"6 beschrieben hat. L a u r a erträumt sich die R o l l e der M a r - quise. Für sie als „sujet desirant" ist die M a r q u i s e der „ m e d i a t e u r " ihrer W ü n s c h e , die alle a u f B o m s t o n als „ o b j e t " gerichtet sind.

D i e R e v o l u t i o n ihres Herzens, dies sei hier nur rasch skizziert, hat folgende K o n s e q u e n z e n : Sie verweigert sich E d o u a r d , schickt G e s c h e n k e zurück, gesteht i h m schließlich ihre Liebe u n d flieht vor den n u n m e h r entehrenden Z w ä n g e n ihres G e w e r b e s Schutz suchend in ein Kloster. D i e Marquise, ihrerseits, steht dadurch unvermittelt vor den T r ü m m e r n ihres K a l - küls. Sie ist gezwungen, B o m s t o n s „ t r i o m p h e de la vertu" (751) b e i z u w o h n e n , der in Laura ein würdiges O b j e k t moralischer Unterweisung gefunden hat.

Angesichts v o n B o m s t o n s gesteigerten B e m ü h u n g e n , L a u r a auf den P f a d der T u g e n d zurückzuführen, verstrickt sich die M a r q u i s e in der J a l o u s i e infernale" (755) ihres T e m p e r a - ments u n d trachtet beiden, B o m s t o n u n d Pisana, nach d e m Leben. Es ist fast überflüssig zu erwähnen, daß dies alles scheitert. B o m s t o n steht, mal der einen, mal der anderen näher, i m N o - m a n ' s - l a n d seiner „liaisons bizarres" (757), i m Irrgarten der „doubles liaisons" (757):

„refuse de la courtisane qu'il n'aimoit pas, refusant l'honnete f e m m e qu'il adoroit." (757) A n z u m e r k e n ist hier freilich, daß R o u s s e a u einem rhetorischen Bedürfnis nach Kontrastie- rung voll u n d ganz erliegt, denn die „honnetete" der M a r q u i s e ist, i m Lichte ihrer schwarzen Seele betrachtet, eine b l o ß e Floskel. A b e r die zitierte Stelle entwirft eine Vorstellung der situativen Paradoxie, in der sich alle drei, w o h l oder übel, einrichten, da es an weiterreichen- der Entschlußkraft fehlt.

D a s anfänglich labile Gleichgewicht des ungleich G e w i c h t i g e n proliferiert zu einem star- ren Beziehungsgespinst, das sich v o n innen nicht m e h r auflösen läßt. Es bedarf äußerer Einwirkungen, die die Ausgangssituation verändern: D e r M a r q u i s stirbt. D i e Marquise ist n u n tatsächlich W i t w e . Klärt das die Lage der D i n g e ? Es tut es nicht. M i l o r d B o m s t o n vermag n ä m l i c h nicht zu entscheiden, o b der M a r q u i s an den Spätfolgen einer Duellverlet-

6 V g l . R e n e G i r a r d , Mensonge romantique et verite romanesque, P a r i s , G r a s s e t , 1961, S. 11 ff.

zung, die er i h m beigebracht hatte, oder an gebrochenem Herzen gestorben ist. S o oder so hält er sich für ursächlich schuldig. D i e m ö g l i c h e Eheschließung wird aus moralischen G r ü n d e n verworfen.

Höchst aufschlußreich ist, wie B o m s t o n die Neutralisierung seiner gegenüber der M a r q u i - se noch i m m e r v o r h a n d e n e n „desirs" (759) argumentativ herbeiführt. Eros steht nicht mehr i m Dienst eines „ c o m m e r c e intime et libre", er wird n u n e i n g e b u n d e n in das K o n z e p t der Fortpflanzung, der „ r e p r o d u c t i o n des h o m m e s " (759). U n d die Aufrichtigkeit dieses W u n - sches führt B o m s t o n in seinem Fall syllogistisch ad absurdum. D i e Lust (plaisirs), die mit der Weitergabe v o n L e b e n v e r b u n d e n ist, darf nicht, so sagt er, mit Blut befleckt w e r d e n : „sans quoi les m o y e n s destines ä n o u s d o n n e r la vie seroient des soufces de mort, et le genre h u m a i n periroit par les soins qui doivent le conserver!" (759) D i e K o n s e q u e n z ist ein moralischer Imperativ, der sich vielleicht etwas frei wie folgt synthetisieren läßt: D u sollst nicht töten, u m zeugen zu k ö n n e n .

D a ß dies Liebe als Passion nicht eingrenzbar macht, verrät B o m s t o n s Ratlosigkeit in mehreren - insgesamt z w ö l f - d a r a u f f o l g e n d e n Jahren. „II passa plusieurs annees ainsi partage entre d e u x maitresses; flottant sans cesse de l'une ä l'autre" (759). Mitunter reift in i h m der W u n s c h , beide aufzugeben, daraus wird aber d a n n d o c h n u r ein H i n - u n d Herirren

„de Londres ä R o m e et de R o m e ä L o n d r e s " (759).

Unterdessen vertieft sich die moralische K l u f t zwischen den b e i d e n Italienerinnen: W a s die M a r q u i s e durch „ v i c e s " an Terrain verliert, das gewinnt L a u r a durch „vertus" (759).

W ä h r e n d jene so weit geht, in wechselnden A m o u r e n Zerstreuung zu suchen, lebt diese ganz der Läuterung. L a u r a hat ihr G e w e r b e aufgegeben, Englisch gelernt, alles gelesen, w o z u ihr B o m s t o n geraten hatte, alle seine Interessen aufzuarbeiten gesucht u n d , d a m i t nicht genug:

„eile cherchoit ä m o u l e r s o n a m e sur la sienne" (759) - sie versuchte, ihre Seele der seinen nachzubilden. D e n n o c h haftet ihr der M a k e l ihres „premier etat" (760) an.

B o m s t o n macht i m L a u f e der Zeit die Erfahrung biologischer D e t e r m i n a n t e n . Er sieht sein Alter nahen. V o n d e m W u n s c h beseelt, endlich doch n o c h die F u n d a m e n t e für einen eigenen ,heureux menage' zu legen, bricht er z u s a m m e n mit Saint-Preux v o n Ciarens n a c h R o m auf.

D e r F r e u n d soll die rechte W a h l der Braut befördern helfen. D a m i t endet der H a n d l u n g s - strang der Novelle, ihr , d e n o u e m e n t ' verweist den Leser an den R o m a n zurück7.

D a s Z u s a m m e n s p i e l der beiden Handlungsstränge v o n R o m a n u n d N o v e l l e verläuft parallel synchron. D a s ist deshalb v o n Bedeutung, weil geplant ist, in die Idealgesellschaft v o n Ciarens neben d e m E h e p a a r de W o l m a r , Ciaire u n d Saint-Preux a u c h B o m s t o n u n d seine G a t t i n a u f z u n e h m e n . A u ß e r bei diesem dritten weiblichen M i t g l i e d der Freundesrunde steht die moralische Integrität aller anderen außer Frage. D a n u n die A n z e i c h e n dafür sprechen, d a ß Lauretta Pisana die A u s e r w ä h l t e sein wird, lautet die dringliche Frage: Soll m a n B o m s t o n v o n der Idee dieser Eheschließung abbringen o d e r i h m zuraten. Rousseau gerät bei der Beantwortung dieser Frage m i t sich selbst in K o n f l i k t . I n einer frühen, d a n n verworfenen Version der N o v e l l e (vgl. 1723 ff.) findet die E h e s c h l i e ß u n g statt. Textvarianten des R o m a n s reflektieren diese „Solution ,heureuse"' (1723). Erst in einem späteren A n l a u f fällt die Entscheidung gegen Laura. G e n a u diese G r a t w a n d e r u n g ist aufschlußreich für Rousseaus Liebessemantik zwischen P a r a d o x u n d A u t o n o m i e , für seine Unentschiedenheit,

7 V g l . La Nouvelle Hehise, V , 12 u. 13, V I , 2 u. 3.

Ztschr. f. frz. Sprache u. Literatur C I / 3 , 1991 18

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270 Christof Weiand

die subjektive W a h l des Liebesobjekts zuzulassen. A u t o n o m wäre die freie W a h l des Ehepart- ners. Paradox ist es, keinen Entschluß zu fassen. D e r A u s w e g wird über ein Drittes, die Freundschaft, gesucht.

D a z u wird die Dreieckskonstellation der Novelle im R o m a n neu besetzt. D i e Marquise wird ausgegrenzt, ihre böse Natur erregt nur Mitleid (pitie). A n ihre Stelle tritt Saint-Preux. So stehen sich potentiell ein Liebespaar - B o m s t o n / P i s a n a - u n d ein Freundespaar - B o m s t o n / Saint-Preux - rivalisierend gegenüber. D a m i t ist noch immer ausreichend Konfliktstoff gege- ben.

In R o m geht Saint-Preux der eigenen Meinungsbildung nach, v o n der er in Briefen nach Ciarens berichtet. N a c h einer persönlichen Begegnung mit Laura zeigt er Respekt für ihre Selbsterniedrigung (humiliation), die auf Selbstbescheidung (modestie) verweist, und er sagt:

„en la voyant o n la plaint, en l'ecoutant on Phonore;" (623) Eine erste Textvariante attestiert ihr darüber hinaus das Wiedererlangen v o n „innocence"8, eine zweite spricht sogar v o n

„vertu"'. Beide Einschübe sind aus der Endfassung gestrichen, was die Integrität der Persön- lichkeit Lauras als irreparabel beschädigt ausweist. Folgerichtig ist v o n einem drohenden

„mariage i n f a m e " (1726) die Rede, vor dem Saint-Preux B o m s t o m bewahren will, indem er die Aktivposten seines schichtspezifischen N o r m e n k o d e x ' rekapituliert10. Bomstom müsse bedenken:

1. wer er sei, u n d was er sich schuldig sei;

2. wie die öffentliche M e i n u n g in seinem Fall denke;

3. was „decence" und „honnetete" (623) geböten.

Sollte aus eigenem Antrieb kein Einlenken erfolgen, so müsse die Regierung wegen unterschiedlicher K o n f e s s i o n e n ihr Veto einlegen und die Heirat ex officio verhindern".

In A n k n ü p f u n g an die K o n z e p t e v o n „vertu" und „honnetete", die als zentrale Leitvorstel- lungen bereits der höfischen Gesellschaft geläufig sind, betont Saint-Preux die Wertigkeit der

„opinion publique", deren Wachsamkeit keine „profanation" der „loix sacrees de la decence et de l'honnetete" duldet. Er plädiert damit für die ausnahmslose Verbindlichkeit v o n N o r - men, die die heilige O r d n u n g sozialer Interaktion sicherstellen u n d keine Liebeskasuistik tolerieren. G e n a u das aber, die Regelung des Sonderfalls ,amour passion' ist das Anliegen der Liebessemantik des 17. Jahrhunderts.

Dieser Begrifflichkeit der Gesellschaftsordnung des ,äge classique' stellt Julie ihre auf die R o m a n t i k vorausweisende Logik des Herzens zur Seite, in der ,cceur', ,passion', ,bonheur', ,sensibilite', Schlüsseltermini12 sind. A u s der Fülle von Paradoxien, die sie an der Mesalliance B o m s t o n - P i s a n a entdeckt13, seien hier nur zwei herausgegriffen: W i e kann es sein, daß Liebe über Liebe triumphiert (faire triompher l'amour de l'amour-meme, 627), daß aus Laster u n d Schmach (vice/opprobre) G l ü c k und Tugend (bonheur/vertu) hervorgehen?

8 V g l . ebd., S. 1726.

9 E b d .

,0 Ebd., V , 12, S. 623.

11 Ebd., S. 624.

12 V g l . Le vocabulaire du sentiment dans Vmivre de J.-J. Rousseau, M i c h e l G i l o t / J e a n Sgard (Hgg.), G e n e v e / P a r i s , S l a t k i n e , 1980. R e i n statistisch (vgl. S. 468) b e l e g e n f o l g e n d e B e g r i f f e die ersten f ü n f P l ä t z e : c o m r (2329 Belege), a m o u r (1300), plaisir (1014), ä m e (983), s e n t i m e n t (952).

13 V g l . La Nouvelle Heioise, V , 13, S. 6 2 6 - 7 .

Liebessemantik zwischen Paradox und Autonomie 271

D e n n o c h : D i e M e t a m o r p h o s e von „ h o n t e " (Schande) zu „honneur", nach Saint-Preux das Resultat v o n „humiliation" u n d „modestie", ist für Julie der wundersame Beweis für Lauras

„sensibilite" u n d „vertu", und so lautet ihr zögerlich vorgetragener B e f u n d : „que lui faut-il de plus p o u r nous ressembler?" (627) Julies Frage macht deutlich, w o es hapert: N u r Ä h n l i c h - keiten, Annäherungswerte, u n v o l l k o m m e n e gesellschaftliche Rehabilitation sind für Laura erreichbar. D a h e r der Gebrauch v o n Verben mit restitutivem Aspekt (recouvrer son innocen- ce, etre rendu ä la vertu), daher die A n h ä u f u n g so vieler ethischer Leitbegriffe auf engstem R a u m . A l s liege in ihrer Reihung die Chance, der moralisch entgrenzten Wirklichkeit sprach- lich beizukommen. Lauras Vergangenheit läßt die Begriffe als Idealkonzept der Gesell- schaftsordnung fragwürdig werden.

Eben diesen Sachverhalt legt eine dritte Stimme offen: Julies Cousine Ciaire14. Wartet sie in der Textversion mit gutem A u s g a n g noch ungeduldig auf Lauras A n k u n f t in Ciarens'5, so versteht sie sich in der Endfassung nur n o c h zu einem apodiktischen: „il faut respecter Laura et ne la point voir" (639). Ihr Hauptargument zielt auf die verminderte Gesellschaftstauglich- keit Lauras, in deren Gegenwart „la chastete, fhonnetete, la vertu" (639) als K o n z e p t e der Realitätsbeurteilung sprachlich nicht berührt werden könnten, ohne alte W u n d e n aufzurei- ßen. Ihr Urteil - Respekt ja, Z u s a m m e n l e b e n nein - deckt sich mit dem Saint-Preux': „eile peut etre grande en demeurant ce qu'elle est" (624). Beides präludiert z u m ,sacrifice'.

V o n allen erhobenen Bedenken der Freunde - dies ist der Vorteil des K o m m u n i k a t i o n s - systems Briefroman - weiß B o m s t o n nichts, der Leser alles. D e n Freunden bleibt i m Gegen- zug verborgen, daß B o m s t o n nur so tut, als stehe er noch immer zwischen zwei Frauen und sei des Zuratens bedürftig. I n Wirklichkeit steht für ihn Saint-Preux bzw. das Ideal der Männer- freundschaft auf d e m Prüfstand. N u r z u m Schein stellt er zwei Lösungen als Ergebnis der gemeinsamen Romreise zur Disposition1 6:

1. Heirat mit Laura u n d Übersiedlung nach Ciarens;

2. keine Heirat und R ü c k z u g - mit Saint-Preux - nach England.

Beide Optionen sind geeignet, dies ist der Prüfstein, über O b w o h l - R e l a t i o n e n Saint-Preux' egoistische Selbstbezogenheit, sein Interesse an Eigennutz zu entlarven.

Sein J a zur Heirat, o b w o h l nach den Regeln der M o r a l nur ein Nein in Frage k o m m e n darf, würde Pflichtvergessenheit d e m Freund gegenüber u n d damit den W u n s c h indizieren, in Julies N ä h e zu leben; die Z u s t i m m u n g zur englischen Landidylle, obwohl Saint-Preux mit der Rückkehr nach Ciarens im W o r t steht, das niedere M o t i v , sich in Edouards adeliger

„glorie" (650) zu sonnen. I m einen wie i m anderen Fall wäre die Falschheit Saint-Preux' erwiesen, „et son cceur etoit j u g e " (650).

Welche K o n s e q u e n z hätte B o m s t o n d a n n gezogen? Trennung v o m unwürdigen Freund und - E h e mit der Pisana. B o m s t o n glaubt nämlich sagen zu können, er liebe aufgeklärt, „par raison" (650). Neigung u n d Pflicht - „penchant" und „ d e v o i r " stehen, unter Ausklammerung des öffentlichen Ansehens (gloire), bei diesem Bekenntnis Pate. Diese Fußangeln bleiben Saint-Preux verborgen. A b e r er handelt, wie es aufrichtige Freundschaft gebietet: gegen die von B o m s t o n vorgeschlagenen Lösungen, für eine dritte. E r j j e w e g t Laura z u m Verzicht, z u m

14 Vgl. ebd., V I , 2, S. 638 ff.

15 V g l . ebd., S. 1 7 3 8 - 9 . 16 V g l . ebd., V I , 3 , S . 649 ff.

18*

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272 Christof Weiand

,sacrifice\ Sie verfaßt einen Abschiedsbrief17. A l s die Marquise an dem vermeintlichen Wissen u m die bevorstehende Alliance B o m s t o n - P i s a n a gestorben ist, zögert Saint-Preux keinen Augenblick, Bomston Laurettas schriftliches A d i e u vorzulegen. Sie hat den Schleier genommen, getrieben v o n der Einsicht, daß

en v o u s d e s h o n o r a n t [par le m a r i a g e ] j ' a u r o i s v e c u m a l h e u r e u s e ; e n v o u s laissant v o t r e gloire j e crois la partager. L e sacrifice d e tout m o n b o n h e u r ä u n d e v o i r si c r u e l m e fait o u b ü e r la h o n t e de m a j e u n e s s e ( 6 5 2 - 3 ) .

Rousseau hebt diesen M o m e n t heroischer Entsagung in die A u r a der klassischen Tragödie;

die Kritik spricht von „cornelianisme"1 8; die Elevation vollzieht sich auf terminologischer Ebene mit den Worten Saint-Preux' an B o m s t o n : „Elle a fait son devoir; il faut faire le votre"

(653). Sie wird ebenfalls gestisch realisiert: „ Alors s'approchant avec transport, il me dit en me serrant contre sa poitrine: A m i , [ . . . ] " (653) und erfährt ihre Bestätigung in der Einladung de W o l m a r s : „Venez, h o m m e s rares, augmenter et partager le bonheur de cette maison (655)".

Rousseaus Ethik des Verzichts bzw. sein Unvermögen, Liebe oder Freundschaft aus- schließlich den Vorzug als Regulativ menschlicher Intimbeziehungen zu geben, hat die Kritik beschäftigt. Bernard G u y o n " nennt drei G r ü n d e für das notwendige Scheitern der Liebe zwischen Bomston und der Pisana:

1. Rücksicht gegenüber der Leserschaft, die besonders in den Reihen der „haute societe europeenne du X V I I I « siecle" (1723) diese Ehe mißbilligt haben würde;

2. Rousseaus tiefes Verwurzeltsein im „heroi'sme cornelien" (1724)20;

3. seine Zurückweisung des „mariage d ' a m o u r " (1725), der auf passionierter Liebe fußt.

A u c h Arnaldo Pizzorusso2' hält sich an das Leitprirrzip des „eroismo della passione" (207), der sich in Rousseaus Moralsystem als sublimierungsfähig erweise, denn „nelle grandi pas- sioni risiede un potere di elevazione spirituale" (207).

W a s läßt sich zur Erklärung von Rousseaus Entscheidungsnot22 darüber hinaus noch

17 Ebd., S. 6 5 2 - 3 . 18 V g l . ebd., S. 1748.

19 V g l . ebd., N o t e s et V a r i a n t e s , S. 1721 ff.

20 Z u m „ c o r n e l i a n i s m e " R o u s s e a u s ist z u b e m e r k e n , d a ß dieses P h ä n o m e n s e i n e n A n k n ü p f u n g s p u n k t n i c h t so sehr i n der W e r t s c h ä t z u n g b e s t i m m t e r D r a m e n C o r n e i l l e s f i n d e t als v i e l m e h r m i t dessen D i c h t u n g s t h e o r i e u n d dort v o r a l l e m m i t C o r n e i l l e s K a t h a r s i s k o n z e p t z u t u n hat. „ C o r n e i l l e ging so weit, d i e aristotelischen B e g r i f f e (sc. eleos u n d phobos) z u ersetzen. E r hielt d i e B e w u n d e r u n g , w e l c h e die G r ö ß e eines tragischen H e l d e n e r w e c k t , f ü r e i n sichereres M i t t e l als d i e E r r e g u n g v o n F u r c h t u n d M i t l e i d , u m die L e i d e n s c h a f t e n der Z u s c h a u e r z u reinigen. B e w u n d e r u n g k o n n t e f r e i l i c h i n C o r n e i l l e s A u g e n n u r ein H e l d h e i s c h e n , der sich d u r c h e i n e edlere u n d m ä n n l i c h e r e L e i d e n s c h a f t als d i e L i e b e a u s z e i c h n e t e , sei es das p o l i t i s c h e E n g a g e m e n t , seien es der E h r g e i z o d e r d i e R a c h s u c h t " . A u g u s t B u c k ,

„ D i c h t u n g s l e h r e n der R e n a i s s a n c e u n d des B a r o c k s " . I n : Neues Handbuch der Literaturwissenschaft,

"Renaissance und Barock, 1. T e i l , ders. (Hg.), F r a n k f u r t 1972, S. 2 8 - 6 0 , 45.

21 A r n a l d o Pizzorusso, „ I n M a r g i n e alla N o u v e l l e Helo'ise: L e s A m o u r s d e M i l o r d E d o u a r d " . I n : Saggt e ricerche di lelleratura francese 5 (1965), S. 1 6 7 - 2 0 9 .

22 Interessant ist i n d i e s e m Z u s a m m e n h a n g J e a n S t a r o b i n s k i s p s y c h o l o g i s c h e D e u t u n g des R o u s s e a u - s c h e n „ a m o u r ä trois". „ M i l o r d B o m s t o m , , a i m e d e d e u x mattresses', oscille l u i - m e m e entre la folie p a s s i o n n e l l e et la c a l m e r a i s o n : il r e n d ,furieuse' u n e a r d e n t e m a r q u i s e , et, d a n s le m e m e temps, il e n s e i g n e le repentir et la v e r t u ä u n e petite c o u r t i s a n e r o m a i n e . C e l a lui s u f f i t : il n e p o s s e d e r a n i l'une n i l'autre. II peut d e s o r m a i s s ' a i m e r l u i - m e m e d ' u n a m o u r narcissique, s ' a d m i r e r sans reserve: [ . . . ] U n e d o u b l e i n f l u e n c e a m o u r e u s e est d e v e n u e le pretexte d ' u n d o u b l e r e f u s : M i l o r d E d o u a r d B o m s t o n d o m i n e d e u x f e m m e s q u i le desirent toutes d e u x , m a i s il se g a r d e h o r s d'atteinte. C e s f e m m e s desirables

sagen? Greift m a n zu Ergebnissen aus Niklas L u h m a n n s sozialgeschichtlicher Studie zur Liebessemantik, Liebe als Passion. Zur Codierung von Intimität (1982)23, so ergibt sich, daß Rousseaus Beitrag zur Liebeskasuistik aus der Phase des Paradoxes (17. Jahrhundert) noch nicht ganz heraus- u n d in die Phase der A u t o n o m i e (19. Jahrhundert) noch nicht völlig eingetreten ist. D a s Durchspielen v o n zwei konträren Losungsmodellen für den Ausgang der Novelle indiziert die Gärungen im 18. Jahrhundert auf d e m W e g zur Individualisierung, wie L u h m a n n sein Kapitel24 überschreibt.

D a n a c h wird das Verhalten der Marquise im R a h m e n der Semantik der galanten Liebe des 17. Jahrhunderts les- u n d verstehbar. D i e Galanterie operiert mit Paradoxierungen der Liebe (erobernde Selbstunterwerfung, gewünschtes Leiden, sehende Blindheit, bevorzugte K r a n k - heit, süßes Martyrium usw.) zur Erzeugung einer Leidenschaft, des ,amour passion', der es verheirateten Personen ermöglicht, ein als Eroberungsspiel durchschaubares Liebesverhältnis in G a n g zu setzen oder sich darauf einzulassen mit dem Ziel, die letzte Gunst als Liebesbe- weis z u erreichen25. D i e C r u x galanter Liebesaffären ist es, daß die Übernahme des allgemein verfügbaren C o d e der Galanterie aufrichtige v o n unaufrichtiger Liebe ununterscheidbar macht. Es stellt sich mithin immer wieder die Frage, ob m a n das Opfer einer kalkulierten Verführungsstrategie geworden oder aber wahres Liebesobjekt ist. W i e effektiv sich mit d e m C o d e der Galanterie agieren läßt, zeigt die Differenzierung v o n zwei Frauentypen, der Preziösen (sie sagen immer nein) u n d der Koketten (sie sagen immer ja), auf deren Erwar- tungshorizont sich der Libertin cum variatio einstellt26.

Mit d e m Scheitern der Marquise entlarvt Rousseau die zerstörerischen, ja selbstzerstöreri- schen Auswirkungen der Galanterie, die nicht nur keine E h e zuläßt (das gehörte ja z u m Code)27, sondern die Reproduktion durch E h e unmöglich macht.

B o m s t o n ist in der Konfrontation mit galanter Liebe überfordert. I h m hilft auch die Offenlegung ihrer semantischen Struktur, die ,plaisir' gewährleisten soll, nicht weiter. D a z u nämlich spaltet die Marquise die Einheit des C o d e auf, der Passion u n d sexuell fundierte Intimität verklammert. Sie übernimmt (gezwungenermaßen) die Rolle der Preziösen u n d überläßt Laura den Part der Koketten. Als Prostituierte hat diese keinen Platz im C o d e der offiziellen Liebessemantik. D a r a u f hätte die Marquise mit Erfolg setzen können, wenn nicht a u x q u e l l e s il r e n o n c e lui r e n v o i e n t sa p r o p r e i m a g e , p u r i f i e e p a r le refus. L e s a m o u r s de M i l o r d B o m s t o n se ,reflechissent' f i n a l e m e n t sur l u i - m e m e , et l ' a v e n t u r e a m o u r e u s e a b o u t i t ä u n e r e c o n q u e t e de l'integrite d u m o i , apres l'orage interieur et le t u m u l t e de la p a s s i o n . O n n e p e u t m e m e pas dire q u e tout r e t o u r n e au s e n t i m e n t interieur, p u i s q u e r i e n n ' a j a m a i s quitte le d o m a i n e d u s e n t i m e n t " . D e r s . , /.-/. Rousseau. La transparence et l'obstacle, Paris, G a l l i m a r d , 1971, S. 2 1 2 - 3 . D i e s e D e u t u n g geht

allerdings ü b e r d r e i F a k t e n h i n w e g : 1. d i e E h e der M a r q u i s e ; 2. B o m s t o n s a n f ä n g l i c h i n t i m e B e z i e h u n g z u r M a r q u i s e ; 3. d i e . V e r d u n k l u n g ' , a u f die B o m s t o n bei s e i n e r Selbstanalyse stößt. „ D o u z e a n s d'erreurs et de t r o u b l e s m e r e n d e n t suspect ä m o i - m e m e [ . . . ] " . (Nouvelle Helo'ise, V , 1, S. 525). D i e s e r V e r d a c h t entspricht i n n e r h a l b v o n S t a r o b i n s k i s D i a l e k t i k v o n „ t r a n s p a r e n c e " u n d „obstacle" ( „ v o i l e " ) d e m „obstacle".

N i k l a s L u h m a n n , Liebe als Passion. Zur Codierung von Intimität, F r a n k f u r t , S u h r k a m p , 51984.

24 V g l . ebd., K a p . 10, „ A u f d e m W e g z u r I n d i v i d u a l i s i e r u n g : G ä r u n g e n i m 18. J a h r h u n d e r t " , S. 1 2 3 - 1 3 6 .

25 V g l . ebd., K a p . 6, P a s s i o n : „ R h e t o r i k des Exzesses u n d E r f a h r u n g der Instabilität", S. 7 1 - 9 6 bes 79 ff.

26 V g l . ebd., K a p . 5, „ F r e i h e i t z u r L i e b e : V o m Ideal z u m P a r a d o x " , S. 5 7 - 7 0 , bes. 5 9 f f . 27 V g l . ebd., S. 60.

(7)

274 Christof Weiand

Liebe, aufrichtige Liebe, ,sensibilite\ ihre Pläne durchkreuzt hätten. A b e r auch auf dieser Seite der Beziehungsentwicklung ist B o m s t o n überfordert. D i e Vergleichsmöglichkeiten der Dreieckskonstellation erzwingen die K l ä r u n g der Frage, wer aufrichtige Liebe anbietet. D a z u wird die A f f ä r e in der Zeit auseinandergezogen. U n d in der Temporalisierung der Liebe ergibt sich die faktische u n d moralische Disqualifizierung der galanten Marquise. K o n t r a p r o - duktiv für den gesellschaftlich akzeptierten Aufstieg Lauras wirkt sich die allseits bekundete Skepsis aus, ob moralische K o r r u p t i o n liebessemantisch resozialisierbar ist. Laura, daran besteht kein Zweifel, liebt „romantisch"2 8, d. h. sie liebt aus Liebe, a u t o n o m , nicht innerhalb des C o d e schichtspezifischer Galanterie. A b e r ihr wird mit Hinweis auf den Katalog zur Regelung v o n sozialer Interaktion, auf ,honnetete' und .vertu' als K o n z e p t e des 17. J a h r h u n - derts, in die Rousseau ,chastete' neu aufnimmt, die Heirat sozial nach oben verweigert.

Es besteht der Verdacht, daß sich Rousseaus Veto aus zwei Quellen speist. Z u m einen die schichtspezifische D i f f e r e n z zwischen B o m s t o m und Pisana ( A d e l / B ü r g e r t u m ) . Z u m ande- ren die puritanische Moraltheorie, die i m sentimentalen R o m a n über Richardson2 9 an Rous- seau vermittelt, die sexuelle Unerfahrenheit (innocence) als Bedingung zur Möglichkeit E h e zugrundelegt. D i e Aufrichtigkeit v o n Lauras liebender Liebe ist dieser Bedingung gegenüber ohnmächtig. Z w a r findet diese Liebe ihre Entscheidungsmotive in sich selbst, aber ihr A n s p r u c h auf voll individualisierte Einmaligkeit kann sich innerhalb v o n Rousseaus d o p p e l - ter Liebessemantik (hier Paradox, dort A u t o n o m i e ) nur i m Negativen, i m Verzicht, nicht in der Ehe, dokumentieren.

N a c h d e m in dieser Weise Liebe als Ü b e r w i n d u n g existentieller Einsamkeit ausgegrenzt w o r d e n ist, bietet sich nur n o c h die A b z w e i g u n g zur Freundschaft". Z u r heroischen M ä n n e r - freundschaft. A u f dieser Ebene, die Zuverlässigkeit, D a u e r , Altruismus u n d die W a h r u n g der individuellen ,gloire' auslobt, stellt sich auch die Frage der R e p r o d u k t i o n nicht mehr. D e r heroische Verzicht ist biologisch eine Endstation.

R o u s s e a u gelingt es nicht, sein K o n z e p t der Liebessemantik v o n gesellschaftlichen N o r m - kontrollen abzukoppeln, o b w o h l seine Darstellung der Laura-Liebe dies nahelegt. I m G e g e n - teil : Er verschärft sie. Persönliche Integrität m u ß dem gesellschaftlichen Distinktionspotential auf D a u e r standhalten. D i e sentimentale Niederlage wird kompensatorisch mit heroischer Entsagung überformt. Dies vollzieht sich im Rückgriff auf L ö s u n g s m o d e l l e , wie sie die D r a m e n C o m e i l l e s oder die Princesse de Cleves der M m e de Lafayette (beide 17. J a h r h u n - dert) anbieten.

Erst D i d e r o t wird gut 15 Jahre später mit der Episode der M m e de L a P o m m e r a y e in Jacques le Fataliste - hier heiratet der Adelige die ehemalige Prostituierte - den M u t haben, mit d e m gesellschaftlich irrelevant gewordenen Ideal des ,sacrifice' zur Rettung des vertu- K o n z e p t s zu brechen. D e m Verdacht dieser Irrelevanz ist Jean-Jacques in der Skizzierung der ,solution heureuse' v o n B o m s t o n s Liebschaften nachgegangen. I n letzter K o n s e q u e n z aber zieht R o u s s e a u ,1a jouissance du sacrifice' d e m ,bonheur' vor. Er ist damit der Vertreter derjenigen, die ,amour passion' in der Zuständigkeit der Liebessemantik der Galanterie schlecht aufgehoben wissen u n d der Stimme des Herzens G e h ö r verschaffen wollen.

28 V g l . e b d . , K a p . 13, „ R o m a n t i s c h e L i e b e " , S. 1 6 3 - 1 8 2 , bes. 178.

29 Z u R i c h a r d s o n v g l . ebd., S. 127 ff. u. 159 f. .

30 V g l . ebd., S. 147. „ N o c h R o u s s e a u ist u n f ä h i g sich z u e n t s c h e i d e n - d i e S t ä r k e s e i n e r D a r s t e l l u n g d e r L i e b e w i d e r s p r i c h t s e i n e r O p t i o n f ü r d i e F r e u n d s c h a f t " .

Francois, J., C h a n g e m e n t , c a u s a t i o n , a c t i o n . T r o i s categories f o n d a m e n t a l e s d u l e x i q u e v e r b a l f r a n 9 a i s et a l l e m a n d (B. K a i t z ) 289

Garrus, R., L e s e t y m o l o g i e s surprises (J. R o i s h o v e n ) 291

Godenne, R., B i b l i o g r a p h i e critique d e la n o u v e l l e de l a n g u e f r a n c a i s e ( 1 9 4 0 - 1 9 8 5 ) ( C . G . P f e i f f e r ) 2 9 2

Gross, G., L e s c o n s t r u c t i o n s c o n v e r s e s d u f r a n c a i s ( A . S t e i n ) 294 Jefferson, A., R e a d i n g R e a l i s m i n S t e n d h a l ( D . B r y a n t ) 296

KilaniSchoch, M., I n t r o d u c t i o n ä la m o r p h o l o g i e n a t u r e l l e ( U . W a n d r u s z k a ) 299 Kleiber, G., L a s e m a n t i q u e d u p r o t o t y p e . C a t e g o r i e s et sens l e x i c a l (P. B l u m e n t h a l ) 3 0 2 Koch, R / Oesterreicher, W., G e s p r o c h e n e S p r a c h e i n der R o m a n i a : F r a n z ö s i s c h , I t a l i e n i s c h ,

S p a n i s c h ( K . H u n n i u s ) 303

Larivey, P. de, L e L a q u a i s , c o m e d i e ( A . H o w e ) 307

Ludwig, R. ( H g . ) , L e s creoles f r a n c a i s e n t r e l'oral et l'ecrit (J. E r f u r t ) 308 Merle, G, etal, L e s m o t s n o u v e a u x a p p a r u s d e p u i s 1985 ( L . B r a y ) 3 1 0

Raden, W. ( H g . ) , T h e V o i c e o f the T r o b a i r i t z . P e r s p e c t i v e s o n the W o m e n T r o u b a d o u r s ( U . B u n g e ) 3 1 ]

Pilawa, J. ( f ) , E n u n z i a t i v e . E i n e s p r a c h l i c h e N e u e r u n g i m Spiegel der g a s k o g n i s c h e n S c h r i f t k u l - tur, hg. v o n W. Raible ( G . K r e m n i t z ) 313

Rezeau, P, a v e c la c o l l a b o r a t i o n de J.-R Chauveau (Hgg.), D i c t i o n n a i r e a n g e v i n et f r a n c o i s ( 1 7 4 6 - 1 7 4 8 ) d e G a b r i e l - J o s e p h D u P i n e a u (J. K r a m e r ) 3 1 4

Schmidt, S., T h e o r i e der s p r a c h l i c h e n L e e r s t e l l e u n d i h r e A n w e n d u n g a u f das F r a n z ö s i s c h e ( K . H u n n i u s ) 3 ) 5

Schneider, F., C o m m e n t decrire les actes de l a n g a g e ? D e la l i n g u i s t i q u e p r a g m a t i q u e ä la l e x i c o g r a p h i e : „ L a belle a f f a i r e r et „ T u m ' e n diras tant !" ( H . N o l k e ) 316

Städtler, T., Z u d e n A n f ä n g e n der f r a n z ö s i s c h e n G r a m m a t i k s p r a c h e . T e x t a u s g a b e n u n d W o r t - s c h a t z s t u d i e n (S. K o w a l l i k ) 320

Slati, S., L e t r a n s p h r a s t i q u e ( P . B l u m e n t h a l ) 321

Tasker Grimbert, / . , , Y v a i n ' d a n s le m i r o i r : u n e p o e t i q u e d e la r e f l e x i o n d a n s le . C h e v a l i e r a u H o n ' d e C h r e t i e n de T r o y e s ( D . K e l l y ) 321

Thoiron, P. / Lübbe, D. / Serant,' D. ( H g g . ) , E t u d e s sur la richesse et la s t r u c t u r e lexicales / V o c a b u l a r y S t r u c t u r e a n d L e x i c a l R i c h n e s s (J. R o i s h o v e n ) 323

Trousson, R., J e a n - J a c q u e s R o u s s e a u . L a m a r c h e ä la g l o i r e ( A . G u n n y ) 3 2 4 Trousson, R., J e a n - J a c q u e s R o u s s e a u II. L e D e u i l eclatant d u b o n h e u r ( T . K d a i b e r ) 325 Zink, G, L e m o y e n f r a n c a i s ( X T Ve et X Ve siecles) G . B ö h m e - E c k e r t ) 327

E i n g e s a n d t e B ü c h e r 3 2 9

A n s c h r i f t e n d e r A u t o r e n dieses H e f t e s 3 3 2

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