HERMANN H. WETZEL
LES «POINTS D'IRONIE»
DANS UNE SA/SON EN ENFER
Le c a s est c o n n u : p o u r Isabelle R i m b a u d et Paterne B e r r i c h o n Une saison en enfer t é m o i g n a i t d ' u n e c o n v e r s i o n . Plus e n c o r e , c ' e s t à Une sa/son en enfer que C l a u d e l , d ' a p r è s s o n p r o p r e t é m o i g n a g e , d o i t s o n r e t o u r à la foi ; J a c q u e s Rivière, plus p r u d e n t , la t i e n t pour une «merveilleuse i n t r o d u c - t i o n au c h r i s t i a n i s m e » - e f f i c a c i t é d ' u n t e x t e littéraire si s o u - v e n t r e c h e r c h é e par les a u t e u r s et p o u r t a n t si rare. En r e v a n - che René Étiemble est p é r e m p t o i r e : «Pour n o u s , la q u e s t i o n est r é s o l u e . La Sa/son n ' e s t s û r e m e n t pas une é b a u c h e de c o n v e r s i o n , m ê m e « s u s p e n d u e » . Ce n ' e s t pas n o n plus le
«regret d ' u n e c o n v e r s i o n m a n q u é e » » 1. Q u e penser alors de c e t t e « i n f l u e n c e séminale» sur Claudel ? Serait-elle «à m e t t r e au c o m p t e des pires a b e r r a t i o n s , d e s plus grossiers c o n t r e - sens de l'histoire littéraire» c o m m e se le d e m a n d e Pierre Bru- nei 2 ? Sa r é p o n s e : «parce q u ' i l est a n t i c h r é t i e n , il reste chré- tien» 3, s é d u i t par sa f o r m u l a t i o n p a r a d o x a l e , mais elle laisse q u a n d m ê m e i n s a t i s f a i t .
À m o n a v i s , le R i m b a u d d'Une saison en enfer n ' e s t ni c h r é t i e n ni a n t i c h r é t i e n . T o u t e s c e s f o r m u l e s a n t i t h é t i q u e s p è c h e n t par leur d u a l i s m e - elles r e s t e n t prisonnières des c a t é g o r i e s abolies par R i m b a u d .
Le d u a l i s m e i d é o l o g i q u e de la c r i t i q u e se reflète d a n s sa t e r m i n o l o g i e , d a n s les c o n c e p t s r h é t o r i q u e s q u ' e l l e utilise pour e x p l i q u e r le p h é n o m è n e . Je p e n s e s u r t o u t au c o n c e p t de parodie. Le t e r m e e s t , a v e c q u e l q u e s r é s e r v e s , valable pour la période de 1 8 7 1 4, p o u r q u e l q u e s Illuminations, telles que Dévotion o u Démocratie et p o u r les Proses évangéliques. Bref, le c o n c e p t est p e r t i n e n t p o u r une c e r t a i n e é t a p e de l ' é v o l u t i o n de l ' œ u v r e de R i m b a u d , é t a p e o ù il reste t o u j o u r s f i x é sur un
m o d è l e p o é t i q u e précis, q u ' i l n ' i m i t e p l u s c o m m e au d é b u t de sa carrière, m a i s q u ' i l d é v a l o r i s e , q u ' i l d é t r u i t m ê m e en le r i d i - culisant. M a i s o n c o m p r e n d m a l c o m m e n t un Claudel o u u n Rivière se m é p r e n d r a i t s u r le sens d ' u n e p a r o d i e a u t h e n t i q u e5. P e r s o n n e ne c o n f o n d r a i t Dévotion avec une vraie prière o u Démocratie ( m ê m e sans g u i l l e m e t s ) avec l'opi- n i o n p e r s o n n e l l e de R i m b a u d . L'«aberration» d ' u n C l a u d e l , q u i savait p o u r t a n t lire, d o i t t r o u v e r sa j u s t i f i c a t i o n d a n s la s t r u c t u r e d u t e x t e r i m b a l d i e n et pas s e u l e m e n t d a n s u n parti pris de lecteur.
Pour e x p l i q u e r en q u o i R i m b a u d dépasse la (simple et m ê m e d o u b l e ) p a r o d i e , il f a u t d ' a b o r d d é f i n i r ses é l é m e n t s c o n s t i t u t i f s : le texte p a r o d i é (le m o d è l e ) est ridiculisé à t r a v e r s une « i m i t a t i o n b u r l e s q u e » (Petit Robert). Le b u t de l'acte c o m - m u n i c a t i f est la d é v a l o r i s a t i o n d u m o d è l e (de son auteur, de s o n i d é o l o g i e ) , la p a r o d i e vise le texte (son a u t e u r , son i d é o l o g i e ) . Chant de guerre parisien vise le Chant de guerre circassien de C o p p é e , Accroupissements vise le g e n r e des Élévations. Or, les t e x t e s a u x q u e l s Une saison en enfer fait allusion ne s o n t pas visés e u x - m ê m e s mais ils s o n t mention- nés, cités: «la d é r i s i o n [est] r e m p l a c é e par u n e i r o n i q u e dis- t a n c i a t i o n c r i t i q u e »6. Le d é b u t de Mauvais Sang ne p a r o d i e pas M i c h e l e t o u C h a t e a u b r i a n d mais utilise u n é c h o de leurs textes p o u r d o c u m e n t e r l'histoire et l'autocritique d u sujet parlant.
À la base de ce c h a n g e m e n t d ' a t t i t u d e en face des pré-textes il y a un c h a n g e m e n t p r o f o n d d u statut d u sujet q u i parle. Pour p o u v o i r ridiculiser q u e l q u e c h o s e , on a besoin d ' u n e n o r m e (esthétique, i d é o l o g i q u e , etc.) stable et différente de celle q u ' o n critique ( p a r o d i e = c o n t r e - c h a n t ) . A i n s i R i m - b a u d , dans une p r e m i è r e p h a s e , p a r o d i e à partir d ' u n contre- m o d è l e positif: la poésie parnassienne, « h o r r i b l e m e n t fadasse» et «subjective» est ridiculisée sous la perspective de la n o u v e l l e poésie « o b j e c t i v e » ; l'Évangile est attaqué d a n s les Proses évangéliques sur la base d ' u n «contre-Évangile» (Bru- nei) inspiré par l ' i l l u m i n i s m e social du X I Xe siècle. Or, à l'époque ô'Une saison en enfer ce sujet s û r de l u i - m ê m e , parce q u e sûr d ' u n e v i s i o n d u m o n d e e m p r u n t é e , n'existe plus.
Cette base solide, grosso modo socialiste, s'est effritée aussi vite que l'ancienne, la chrétienne: «Noël sur la terre est frappé de
d é r i s i o n en m ê m e t e m p s que l ' a u t r e Noël» 7. Je suis d ' a c c o r d a v e c c e t t e phrase de Pierre Brunei s a u f p o u r la « d é r i s i o n » . R i m b a u d cite et le Noël c h r é t i e n et le Noël laïque, il ne s ' e n m o q u e p l u s , au c o n t r a i r e , il le m e n t i o n n e a v e c la n o s t a l g i e d u d é s i l l u s i o n n é q u i r e g r e t t e la perte de d e u x i d é a u x à la f o i s .
Depuis l ' é p o q u e « p a r o d i q u e » d u p l u s j e u n e R i m b a u d , la s i t u a t i o n e s t , à m o n a v i s , c o m p l è t e m e n t c h a n g é e . La n o u v e l l e p e r t e d ' u n e illusion ( c e t t e f o i s l'illusion p r o g r e s s i s t e liée au socialisme) n ' e s t pas suivie d ' u n e r é d u p l i c a t i o n de la p a r o d i e qui se dirigerait c o n t r e l'idéologie c h r é t i e n n e et socialiste.
A i n s i , je ne c r o i s pas q u e le c o n c e p t de double parodie p u i s s e r é s o u d r e le p r o b l è m e bien qu'il essaie de r e m é d i e r au p o i n t fai- ble d u c o n c e p t de parodie. Le f a i t q u e R i m b a u d se c o n t r e d i s e s a n s cesse, s o u v e n t a u sein d ' u n e m ê m e p h r a s e , t é m o i g n e d ' u n d é v e l o p p e m e n t qui d é p a s s e le s t a d e de la parodie : R i m b a u d a p e r d u la n a ï v e t é de c r o i r e à u n e base i d é o l o g i q u e solide et p o u r ainsi dire vraie et en m ê m e t e m p s il a dépassé le s t a d e de la s i m p l e n é g a t i o n r i d i c u l i s a n t e , f û t - c e la n é g a t i o n d u c h r i s t i a n i s m e o u d u s o c i a l i s m e . Il e s t f a s c i n é , c ' e s t - à - d i r e a t t i r é et r e b u t é en m ê m e t e m p s par t o u s d e u x , t o u j o u r s attiré par l ' u t o p i e (la c h a r i t é , le b o n h e u r ) e t t o u j o u r s r e b u t é par l ' u s a g e i d é o l o g i q u e de l ' u t o p i e et par ses réalisations. Rim- b a u d r e g r e t t e s i n c è r e m e n t s a n s y c r o i r e la « c r o i x c o n s o l a - t r i c e » et d é t e s t e en m ê m e t e m p s sa f o n c t i o n p u r e m e n t c o n s o - latrice. Il a d é p a s s é l ' a d o l e s c e n c e , âge p a r o d i q u e par e x c e l - l e n c e , il est e n t r é dans l'âge a d u l t e de l'«ironie f é r o c e » .
Je r é s u m e : à la d i f f é r e n c e de la p a r o d i e , les p r é - t e x t e s , d a n s un t e x t e i r o n i q u e , ne s o n t plus v i s é s à des f i n s de d é v a l o - risation m a i s c i t é s . La c i t a t i o n p e r m e t u n e a t t i t u d e p o l y v a l e n t e e n v e r s l ' é n o n c é cité ; elle n ' e s t p a s s e u l e m e n t et e x c l u s i v e - m e n t n é g a t i v e , mais d i s t a n c i é e et r é f l e x i v e . D a n s a u c u n e des e x p r e s s i o n s , m ê m e pas dans «suis-je b ê t e ! » , o n ne p e u t être sûr d ' e n t e n d r e parler l'auteur R i m b a u d . En r e v a n c h e les t e x t e s d'Une saison en enfer n o u s r e n v o i e n t l ' é c h o de plusieurs é t a t s de c o n s c i e n c e d u l o c u t e u r . Ce s u j e t p a r l a n t a p e r d u s o n uni- c i t é et l ' a s s u r a n c e i d é o l o g i q u e qui lui p e r m e t t r a i t de décider une f o i s p o u r t o u t e s de la v é r i t é .
Bref, d a n s Une saison en enfer R i m b a u d parle sur le m o d e i r o n i q u e . L'ironie est u n c o n c e p t utilisé ç à et là par la c r i t i q u e , m a i s qui n ' e s t pas mis s y s t é m a t i q u e m e n t à p r o f i t pour saisir le c h a n g e m e n t q u a l i f i c a t i f d a n s l ' é c r i t u r e d'Une saison en enfer.
Quelle ironie ? Sans v o u l o i r ni p o u v o i r r é s u m e r ici t o u t e l'histoire de la t h é o r i e de l'ironie je m e limiterai à ceci : à la dif- f é r e n c e de la c o m m u n i c a t i o n n o r m a l e (y c o m p r i s la p a r o d i e ) , qui p r é v o i t d e u x t e r m e s c o m m u n i c a t i f s , un é m e t t e u r et u n r é c e p t e u r , l'ironie p r é v o i t t r o i s i n s t a n c e s : le l o c u t e u r et d e u x d e s t i n a t a i r e s (au m o i n s v i r t u e l s ) , d o n t l'un p e r ç o i t l'ironie d ' u n e p r o p o s i t i o n ironique et d o n t l ' a u t r e ne la p e r ç o i t pas. Le premier est u n a u d i t e u r o u un lecteur c o m p l i c e , qui p a r t a g e les c r o y a n c e s d u l o c u t e u r , le s e c o n d , la v i c t i m e , ne p a r t a g e p a s les m ê m e s «vérités» o u t i e n t , m a l g r é t o u t , a u x « v é r i t é s » sur lesquelles l'ironiste e x e r c e sa v e r v e . Dans le c a s de l ' a u t o - ironie, o ù l'auteur est s o n premier l e c t e u r , cet a u t e u r - l e c t e u r , aussi bien que t o u t lecteur e x t e r n e , p e u t être u n d e s t i n a t a i r e à la f o i s c o m p l i c e et v i c t i m e de sa p r o p r e ironie.
C e t t e f o r m e m o d e r n e , a u t o - i r o n i q u e de l'ironie (qui p r e n d sa s o u r c e d a n s le r o m a n t i s m e ) se d i s t i n g u e de la c o n c e p t i o n classique de l'ironie. En d é p i t de ce q u e d i s e n t p r e s q u e t o u s les précis de r h é t o r i q u e , l'ironie ne sert pas t o u j o u r s à dire le c o n t r a i r e de ce q u ' o n a d i t8. « M a i s je ne beurre pas m a c h e v e - lure» : c e t t e p r o p o s i t i o n ironique n ' e s t pas u n e a n t i p h r a s e . R i m b a u d ne dit pas A p o u r laisser e n t e n d r e non-A, le r e s p o n - sable de A et celui de non-A é t a n t i d e n t i q u e s . A v e c c e t t e p h r a s e le l o c u t e u r e x p r i m e q u e l q u e c h o s e à p r o p o s de l ' é n o n c é et n o n au m o y e n de c e l u i - c i . L ' e x p r e s s i o n n ' e s t pas e m p l o y é e pour désigner les usages «capillaires» d u l o c u t e u r . La phrase de R i m b a u d est en q u e l q u e s o r t e un é c h o r e s t r i c t i f d ' u n e phrase h y p o t h é t i q u e mise d a n s la b o u c h e de q u e l q u ' u n qui aurait c o u r o n n é le p o r t r a i t d u G a u l o i s , e s q u i s s é d a n s les d e u x p r e m i è r e s phrases de Mauvais Sang, par ce t r a i t s u p p l é - m e n t a i r e d u s a u v a g e tiré de C h a t e a u b r i a n d . Pour Sperber et W i l s o n 9, «un d i s c o u r s i r o n i q u e c o n s i s t e t o u j o u r s à faire d i r e , par q u e l q u ' u n d ' a u t r e q u e le l o c u t e u r , des c h o s e s é v i d e m m e n t a b s u r d e s , à faire d o n c e n t e n d r e une v o i x qui n ' e s t pas celle d u l o c u t e u r et qui s o u t i e n t l ' i n s o u t e n a b l e . [...] Parler de f a ç o n iro- n i q u e , cela r e v i e n t , pour u n l o c u t e u r L, à p r é s e n t e r r e n o n c i a - t i o n c o m m e e x p r i m a n t la p o s i t i o n d ' u n é n o n c i a t e u r E, p o s i t i o n d o n t o n sait par ailleurs que le l o c u t e u r L n'en p r e n d pas la res- ponsabilité et, bien p l u s , q u ' i l la t i e n t pour a b s u r d e » 1 0.
C e t t e c o n c e p t i o n m o d e r n e de l'ironie se d i s t i n g u e de l'iro- nie s o c r a t i q u e : S o c r a t e c o n n a i s s a i t (ou c r o y a i t c o n n a î t r e ) la v é r i t é ; en i n t e r r o g e a n t il f e i g n a i t s e u l e m e n t l ' i g n o r a n c e . Les
a u t e u r s m o d e r n e s , et R i m b a u d le p r e m i e r , ne f e i g n e n t plus l ' i g n o r a n c e ; e n i r o n i s a n t sur e u x - m ê m e s ils s a v e n t q u ' i l s ne c o n n a î t r o n t j a m a i s la v é r i t é . Si R i m b a u d fait dire à son l o c u t e u r
«De p r o f u n d i s D o m i n e » et a u s s i t ô t après «suis-je bête ! » , a u c u n e d e s d e u x p r o p o s i t i o n s n ' e s t s i n c è r e , d a n s le sens o ù elle e x p r i m e r a i t l ' o p i n i o n a u t h e n t i q u e de R i m b a u d l u i - m ê m e . M a i s c ' e s t q u a n d m ê m e « d u R i m b a u d » dans t o u t e s les d e u x . R i m b a u d ne parodie pas le t e x t e religieux, il le c i t e , et il le cite c o m m e un é c h o de sa p r o p r e v o i x de c r o y a n t , p u i s , a v e c
«suis-je b ê t e ! » , il se cite c o m m e s o n p r o p r e c r i t i q u e irréli- g i e u x . (Il est é v i d e n t q u ' i l ne se c r o i t pas v r a i m e n t «bête» ; d e p u i s S o c r a t e c ' e s t une c h o s e c o n v e n u e q u e la c o n s c i e n c e de sa p r o p r e i g n o r a n c e est le c o m b l e de la sagesse.)
D a n s Une saison en enfer, le p r o c é d é qui c o n s i s t e à parler i r o n i q u e m e n t , à parler vrai et f a u x en m ê m e t e m p s , est m i s en a b y m e à p l u s i e u r s n i v e a u x . D ' a b o r d au n i v e a u de l ' œ u v r e entière : Une saison en enfer cite les d e s c e n t e s a u x e n f e r s p a ï e n n e s et c h r é t i e n n e , le l o c u t e u r se d i s t a n c i e de c e s m o d è - les littéraires et en m ê m e t e m p s il p a r c o u r t p o u r de b o n un t r a - j e t e x p i a t o i r e . D a n s Délires I le l o c u t e u r ne parodie pas la para- bole des v i e r g e s folles 1 1, la cible de la c r i t i q u e n ' e s t pas la s i g n i f i c a t i o n e x é g é t i q u e de c e t t e p a r a b o l e , mais il l'utilise p o u r r e p r é s e n t e r des v o i x qui p a r l e n t de l u i - m ê m e d a n s un c o n t e x t e s a t a n i q u e . D a n s Alchimie du verbe il f a i t , d ' u n c ô t é , ses c o m p - t e s avec sa poésie de 1 8 7 2 , en r é p u d i a n t «la vieillerie p o é t i - q u e » , et en m ê m e t e m p s il est assez fier de p o u v o i r citer des p o è m e s q u ' i l a retravaillés p o u r l ' o c c a s i o n .
Ce t e x t e , c o n s t r u i t sur le m o d e i r o n i q u e , t é m o i g n e de la d é s a g r é g a t i o n de l'unicité d u sujet p a r l a n t . L'auteur se c a c h e derrière u n l o c u t e u r , qui l u i , fait parler plusieurs é n o n c i a t e u r s o u p l u s i e u r s s u j e t s de c o n s c i e n c e 1 2. Le sujet d u t e x t e a a t t e i n t un degré de c o m p l e x i t é et de « d é c e n t r e m e n t » 1 3 qui d é p a s s e le «Je est u n a u t r e » vers u n je sont des autres.
C e t t e f o r m e d ' i r o n i e f o n d é e sur un seul sujet d é c e n t r é , qui c o m p o s e s o n t e x t e de c i t a t i o n s et d ' é c h o s , ne c o r r e s p o n d pas à la « p o l y p h o n i e » de B a k h t i n e , bien q u ' e l l e la rappelle. Chez B a k h t i n e les v o i x a p p a r t i e n n e n t à d e s s u j e t s i n t a c t s , i d e n t i f i a - bles et d i f f é r e n t s , qui e n t r e n t en d i a l o g u e . Le c a r n a v a l qui prête ( m o m e n t a n é m e n t ) u n e v o i x à un m o n d e à l ' e n v e r s , au c o n t r e - c h a n t (par-odie), c o r r e s p o n d p l u t ô t à l'étape de la paro- die, et n o n a u s t a d e de l'ironie qui se d i s t a n c i e en m ê m e t e m p s
d u pour et d u contre. R i m b a u d c o m m e l o c u t e u r ne se c a c h e pas derrière des m a s q u e s d i f f é r e n t s et leurs v o i x , si ce n ' e s t derrière les « m a s q u e s n u s » de Pirandello derrière lesquels il n'y a plus de s u j e t s i d e n t i f i a b l e s .
C o m m e n t saisir l'ironie ? Grevisse (Le Bon Usage, para- graphe 1 0 5 9 ) m e n t i o n n e la p r o p o s i t i o n d u g r a m m a i r i e n A l c a n t e r de B r a h m (1 8 6 8 - 1 9 4 2 ) d ' i n t r o d u i r e u n p o i n t d ' i r o n i e à la s u i t e de R o u s s e a u , q u i r e g r e t t a i t déjà le m a n q u e d ' u n
«signe écrit» m a r q u a n t l'ironie 1 4.
O n v o i t f a c i l e m e n t q u ' u n point d'ironie c o n v i e n d r a i t bien à l'ironie s o c r a t i q u e , o ù la v i c t i m e a s e u l e m e n t la f o n c t i o n de c a t a l y s e u r d i d a c t i q u e , t a n d i s q u ' e l l e irait c o n t r e le sens m ê m e de l'ironie m o d e r n e , selon laquelle l ' a m b i g u ï t é est c o n s t i t u - t i v e . Si l ' a m b i g u ï t é était levée par le m o y e n d ' u n p o i n t d ' i r o n i e , c e t t e ironie t o m b e r a i t à p l a t . En p a r l a n t de p o i n t s d ' i r o n i e je pense p l u t ô t à des s u b s t i t u t s a m b i g u s .
Si l'on c o m p r e n d Une saison en enfer c o m m e un t e x t e iro- nique d a n s le sens e x p l i q u é , t o u s les signes d ' o r a l i t é , qui ren- v o i e n t d ' u n e f a ç o n o u d ' u n e a u t r e à une v o i x o u - plus d i f f i c i - les à déceler - à l ' é c h o d ' u n e v o i x , seraient à considérer c o m m e des s i g n e s d ' i r o n i e . La c o m m u n i c a t i o n orale c o n n a î t t o u t e s s o r t e s de signes d ' i r o n i e qui m a r q u e n t le fait q u ' i l ne s'agit p a s de la v o i x p r o p r e d u l o c u t e u r ( i n t o n a t i o n , clin d ' œ i l , tongue in cheek, e t c . ) , m a i s d ' u n e v o i x r a p p o r t é e . C e t t e c o n - c e p t i o n orale o u p l u t ô t vocale de l'ironie nous f a i t c h e r c h e r les indices de l'ironie d u c ô t é d e s signes d ' o r a l i t é d a n s le t e x t e écrit. U n e b o n n e partie de ces p o i n t s d ' i r o n i e , s i g n e s d ' o r a l i t é , p r e n n e n t une f o r m e t y p o g r a p h i q u e :
- Les g u i l l e m e t s : si les g u i l l e m e t s o u v e r t s et j a m a i s f e r m é s d'Une saison en enfer ne s o n t pas une s i m p l e f a u t e t y p o g r a - p h i q u e , o n p o u r r a i t y voir le signe t r a d i t i o n n e l d ' u n e v o i x autre que celle de l ' a u t e u r o u m ê m e d u l o c u t e u r . Le f a i t que les guil- lemets ne s o n t pas f e r m é s p o u r r a i t être l'indice q u ' i l ne s ' a g i t pas d ' u n e seule c i t a t i o n se r é f é r a n t à u n seul s u j e t , mais d ' u n e c i t a t i o n généralisée, de v o i x h é t é r o g è n e s .
- Les p o i n t s d ' e x c l a m a t i o n ( s u r t o u t q u a n d ils s o n t réitérés) s o n t des signes d ' i n t o n a t i o n qui r e n v o i e n t t r a d i t i o n n e l l e m e n t à une v o i x . De plus le p o i n t d ' e x c l a m a t i o n est c o n v e n t i o n n a -
lise c o m m e signe g r a p h i q u e de la r e m a r q u e sic, q u ' o n «met entre p a r e n t h è s e s à la suite d ' u n e e x p r e s s i o n ou d ' u n e phrase citée p o u r s o u l i g n e r q u ' o n cite t e x t u e l l e m e n t si é t r a n g e s q u e paraissent les t e r m e s » (Petit Robert). Très s o u v e n t le p o i n t d ' e x c l a m a t i o n est lié à ou r e m p l a c é par un «ô» d ' e x c l a m a t i o n , d ' a d m i r a t i o n o u de regret, q u i renvoie à un état dépassé:
«Enfin, ô b o n h e u r , ô raison, j'écartai d u ciel l'azur [...]» (Délires II).
R i m b a u d se cite l u i - m ê m e , il fait écho de son état d ' â m e d'alors.
- Les t i r e t s o u les alinéas m a r q u e n t très s o u v e n t u n c h a n g e - m e n t de v o i x , par l'arrêt b r u t a l de la ligne d ' i n t o n a t i o n . A i n s i , avec l'aide p a r f o i s de p o i n t s de s u s p e n s i o n , s o n t m i s e s à dis- t a n c e d e u x v o i x o p p o s é e s q u i se c o n t r e d i s e n t d a n s le c o u r s de d e u x p h r a s e s c o n s é c u t i v e s : «[...] M a r i e ! S a i n t e - V i e r g e ! ...
- H o r r e u r de m a bêtise.» (Nuit de l'enfer); « - Et d i r e q u e je t i e n s la v é r i t é [...] je suis prêt p o u r la p e r f e c t i o n . . . O r g u e i l . » (ibid.); «La c h a r i t é est cette clef. - Cette i n s p i r a t i o n p r o u v e q u e j ' a i rêvé !» ( [ P r o l o g u e ] ) . Parfois une s i m p l e v i r g u l e suffit p o u r m a r q u e r la d i f f é r e n c e d e s é c h o s d a n s une m ê m e v o i x :
«De profundis Domine, suis-je bête !» (Mauvais Sang).
- Un des p o i n t s d ' i r o n i e ô'Une saison en enfer q u i saute le plus aux y e u x est l'effet d ' é c h o : le lecteur est en face d ' u n signe i c o n i q u e , q u i par la r é d u p l i c a t i o n m é c a n i q u e d ' u n m o t o u de t o u t e u n e phrase, rend visible la d i s t a n c i a t i o n de la v o i x d ' o r i g i n e par s o n é c h o , lequel d é t e r m i n e le m o t o u la phrase c o m m e a p p a r t e n a n t à un t e m p s passé et à un sujet autre. Très s o u v e n t l'effet d'écho est c o m b i n é avec un «Ô !» i n t r o d u c t i f et un p o i n t d ' e x c l a m a t i o n à la f i n1 5. Je ne cite q u e d e u x e x e m p l e s , p a r t i c u l i è r e m e n t significatifs, l'un d a n s la lettre e x p é d i é e en m a i 1873 à Delahaye: «C'est bête et i n n o c e n t . Ô i n n o c e n c e ! i n n o c e n c e ; i n n o c e n c e , innoc fléau !» et l'autre d a n s Mau- vais Sang: «Hélas ! l'Évangile a passé ! l'Évangile ! l'Évangile.»
Mais il y a aussi des cas d ' i r o n i e m o i n s é v i d e n t s , i n d é p e n - d a n t s de t o u t e t y p o g r a p h i e , n o n pas des p o i n t s d ' i r o n i e , mais o ù l'écho d ' u n e autre v o i x est q u a n d m ê m e sensible: t o u t e f o r m e de c h a n g e m e n t o u d ' i n t e r r u p t i o n heurtée de l ' a r g u m e n - tation ou de la narration, qui fait douter le lecteur de la cohé-
rence d u l o c u t e u r . Le m ê m e e f f e t est a t t e i n t par des p h r a s e s a p o d i c t i q u e s qui s o n t en n e t t e c o n t r a d i c t i o n avec ce q u ' o n c r o i t n o r m a l e m e n t : «La richesse a t o u j o u r s été bien p u b l i c . » (Mauvais Sang) : derrière c e t t e c o n s t a t a t i o n o n e n t e n d d ' a u t r e s m a x i m e s , telles que le d r o i t sacré de la p r o p r i é t é dans la s o c i é t é b o u r g e o i s e ; «la n a t u r e n ' e s t q u ' u n s p e c t a c l e de b o n t é » (Mauvais Sang) : o n v o i t la n a t u r e c o m m e s p e c t a c l e d ' h o r r e u r s , c o m m e t h é â t r e de la l u t t e p o u r la v i e , l'idée d ' u n e n a t u r e q u ' i l f a u d r a i t d o m e s t i q u e r et a p p r i v o i s e r ; d a n s « l ' a r t est une s o t t i s e » (Brouillon 6'Alchimie du verbe), o n e n t e n d l'écho de la t h é o r i e r o m a n t i q u e de l'art, p r ê t a n t à l'artiste la place s u p r ê m e d a n s la hiérarchie sociale laïque et c o n s i d é r a n t les a r t i s t e s c o m m e les p h a r e s de l ' h u m a n i t é . Dans t o u s ces cas R i m b a u d ne dit ni vrai ni f a u x , il n ' e x p r i m e ni sa p r o p r e opi- nion ni le c o n t r a i r e , mais il f a i t r é s o n n e r l ' é c h o d u sens c o m - m u n , des t h é o r i e s s c i e n t i f i q u e s a d m i s e s , l ' é c h o des i d é o l o g i e s c o n t r a d i c t o i r e s , d o n t il se d i s t a n c i e p o u r faire réfléchir.
J e m ' i n t e r r o m p s t o u t en é t a n t sûr que m a liste n ' e s t pas c o m p l è t e et q u ' o n p e u t t r o u v e r e n c o r e d ' a u t r e s points d'ironie plus c a c h é s , bien que R i m b a u d se soit d o n n é b e a u c o u p de peine p o u r c o n s t e l l e r s o n t e x t e d ' u n e q u a n t i t é e x c e p t i o n n e l l e de ces signes t y p o g r a p h i q u e s que j ' a i m e n t i o n n é s . J ' e s p è r e avoir c o n t r i b u é à faire apprécier l'ironie r i m b a l d i e n n e et avoir i n d i q u é la b o n n e piste. J e finirai sur l ' é c h o d ' u n e célèbre phrase finale de R i m b a u d : C h e r c h e z l'ironie ! 1 6
N O T E S
1 . É t i e m b l e e t Y a s s u G a u c l è r e , Rimbaud, G a l l i m a r d ( 1 9 3 6 ) , 2e é d . , 1 9 5 0 , p. 6 7 .
2 . Une saison en enfer, é d . c r i t i q u e p a r Pierre B r u n e i , J o s é C o r t i , 1 9 8 7 , p. 1 8 .
3 . Loc. cit. O n p o u r r a i t dire la m ê m e c h o s e d e la f o r m u l e de René C h a r : «la d i c t i o n p r é c è d e d ' u n a d i e u la c o n t r a d i c t i o n » ( « A r t h u r R i m b a u d » [1 9 5 6 ] , Oeu- vres complètes, B i b l i o t h è q u e de la P l é i a d e , 1 9 8 3 , p. 7 3 3 ; c i t é d ' a p r è s B r u n e i ) .
4 . M a i s je le t i e n s d é j à p o u r t r o p l i m i t é p o u r b i e n a p p r é c i e r les p o è m e s i n s é r é s d a n s les l e t t r e s « d u v o y a n t » , q u i s o n t b e a u c o u p p l u s q u ' u n e p a r o d i e ; v o i r S t . M u r p h y et H . H . W e t z e l .
5. P i e r r e B r u n e i ( A r t h u r R i m b a u d , Une saison en enfer, é d . B r u n e i , p. 1 8 ) se r e n d c o m p t e q u e le c o n c e p t d e p a r o d i e n ' e s t p l u s t o u t à f a i t p e r t i n e n t p o u r Une saison en enfer. « P o u r t a n t , si Une saison en enfer n ' é t a i t q u ' u n e c o n t r e - B i b l e , l ' é m o t i o n s ' é v a p o r e r a i t v i t e . »
6 . L i n d a H u t c h e o n , « I r o n i e e t p a r o d i e : s t r a t é g i e e t s t r u c t u r e » , Poétique, 9 , 1 9 7 8 , p. 4 6 7 - 4 7 7 ; ici p. 4 6 8 . En p a r l a n t d ' u n e p a r o d i e « s é r i e u s e » ,
« m o d e r n e » , L. H u t c h e o n n i v e l l e les d i f f é r e n c e s e n t r e p a r o d i e e t i r o n i e .
7 . Une saison en enfer, é d . B r u n e i , p. 77.
8 . Petit Robert : « M a n i è r e d e se m o q u e r (de q q n o u d e q q c h . ) e n d i s a n t le c o n - t r a i r e d e c e q u ' o n v e u t f a i r e e n t e n d r e . [...] F i g u r e d e r h é t o r i q u e a p p a r e n t é e à l ' a n t i p h r a s e . »
9 . D a n S p e r b e r e t D e i r d r e W i l s o n , « L e s i r o n i e s c o m m e m e n t i o n s » , Poétique, 9 . 1 9 7 8 , p. 3 9 9 - 4 1 2 . « D e u x p r o m e n e u r s s o n t pris s o u s u n e a v e r s e . L ' u n d i t à l ' a u t r e : « C e t e m p s e s t s p l e n d i d e . » Et l ' a u t r e r é p o n d : « O u i , il m e s e m b l e a v o i r s e n t i q u e l q u e s g o u t t e s d e p l u i e . » L e s l o c u t e u r s se d i s s o c i e n t d e l e u r s é n o n c é s p o u r m a n q u e d e v é r i t é ( e n r é a l i t é il p l e u t ) o u p o u r m a n q u e d e p e r t i - n e n c e (il n ' y a p a s s e u l e m e n t q u e l q u e s g o u t t e s , m a i s il p l e u t à v e r s e ) . Par l'iro- nie les l o c u t e u r s v e u l e n t e x p r i m e r q u e l q u e c h o s e à p r o p o s d e leur é n o n c é e t n o n a u m o y e n d e lui. L ' e x p r e s s i o n n ' e s t p a s e m p l o y é e p o u r d é s i g n e r u n é t a t m é t é o r o l o g i q u e , m a i s elle e s t s e u l e m e n t m e n t i o n n é e , elle e s t e n q u e l q u e s o r t e u n é c h o d ' u n e e x p r e s s i o n p r é c é d e n t e , p l u s o u m o i n s l o i n t a i n e . « C e t e m p s e s t s p l e n d i d e » p o u r r a i t ê t r e l ' é c h o à d e s p r é v i s i o n s m é t é o r o l o g i q u e s o u s i m p l e - m e n t à u n e a t t e n t e p r o f é r é e d ' u n t e m p s s p l e n d i d e a v a n t le d é p a r t , o u l ' é c h o t r è s l o i n t a i n d u f a i t q u e les p r o m e n e u r s o n t r ê v é t o u t l ' h i v e r d e l e u r s p r o m e n a - d e s d ' é t é . »
1 0 . O s w a l d D u c r o t , Le Dire et le dit, M i n u i t , 1 9 8 4 , p. 2 1 0 - 2 1 1 .
1 1 . C o m m e le p e n s e B r u n e i ( s o n é d . , p. 5 7 ) .
1 2 . P. B r u n e i s e n t b i e n la d i f f i c u l t é : t a n d i s q u e d a n s Rimbaud. Projets et réali- sations ( G e n è v e , S l a t k i n e , 1 9 8 3 , p.e. p. 1 8 0 ) il a p p e l l e le s u j e t d'Une saison
en enfer t o u t b o n n e m e n t « R i m b a u d » , il u t i l i s e le t e r m e locuteur dans s o n é d i - t i o n d 'U n e saison en enfer.
1 3 . « D é c e n t r e m e n t d u s u j e t » (R. B a r t h e s , c i t é d a n s l ' é d . B r u n e i , p. 5 6 ) .
1 4 . R o u s s e a u , Essai sur l'origine des langues, é d . C h a r l e s P o r s e t , r e p r i n t B o r d e a u x , D u c r o s , 1 9 7 0 , p. 6 7 - 6 9 : «or d a n s u n e l a n g u e a c c e n t u é e ce s o n t les s o n s , les a c c e n s , les i n f l e x i o n s d e t o u t e e s p è c e q u i f o n t la p l u s g r a n d e é n e r g i e d u l a n g a g e ; e t r e n d e n t u n e p h r a s e , d ' a i l l e u r s c o m m u n e , p r o p r e s e u l e - m e n t a u l i e u o ù elle e s t . L e s m o y e n s q u ' o n p r e n d p o u r s u p p l é e r à c e l u i - l à é t e n - d e n t , a l l o n g e n t la l a n g u e é c r i t e , e t p a s s a n t d e s l i v r e s d a n s le d i s c o u r s é n e r - v e n t la p a r o l e m ê m e . » C e t t e p h r a s e e s t p o u r v u e d ' u n e n o t e d e R o u s s e a u :
«Le m e i l l e u r d e c e s m o y e n s e t q u i n ' a u r o i t p a s c e d é f a u t , s e r o i t la p o n c t u a - t i o n ; si o n l ' e u t l a i s s é e m o i n s i m p a r f a i t e . P o u r q u o i par e x e m p l e n ' a v o n s n o u s p a s d e p o i n t v o c a t i f ? Le p o i n t i n t e r r o g e a n t q u e n o u s a v o n s é t o i t b e a u c o u p m o i n s n é c e s s a i r e ; [...] M a i s c o m m e n t d i s t i n g u e r par é c r i t u n h o m m e q u ' o n n o m m e d ' u n h o m m e q u ' o n a p p e l l e ? [...] La m ê m e é q u i v o q u e se t r o u v e d a n s l ' i r o n i e q u a n d l ' a c c e n t n e la f a i t p a s s e n t i r . » C e t t e r e m a r q u e s e r é f è r e d ' a p r è s le c o m m e n t a i r e d e l ' é d i t i o n c i t é e à D u c l o s , Commentaire sur la Grammaire de Port-Royal, 1 7 5 4 , a n n e x é à A r n a u d - L a n c e l o t , Grammaire générale et raison- née ( d i t e G r a m m a i r e d e P o r t - R o y a l , 1 6 6 0 , é d . r e v u e 1 6 8 0 , p. 4 0 7 : « m a i s c o m b i e n a v o n s - n o u s d e m o u v e m e n t s d e l ' â m e , e t p a r c o n s é q u e n t d ' i n f l e x i o n s o r a t o i r e s , q u i n ' o n t p o i n t d e s i g n e s é c r i t s , e t q u e , l ' i n t e l l i g e n c e e t ie s e n t i m e n t p e u v e n t s e u l s f a i r e saisir ! T e l l e s s o n t les i n f l e x i o n s q u i m a r q u e n t la c o l è r e , le m é p r i s , l ' i r o n i e , e t c . » ) .
1 5 . D é j à , a u x m a r g e s d e Chant de guerre parisien, R i m b a u d a v a i t n o t é : «Ô q u e l l e s r i m e s ! ô q u e l l e s r i m e s !» Il s ' e n m o q u e t o u t e n é t a n t f i e r d e sa v i r t u o - s i t é !
1 6 . J e v o u d r a i s m e n t i o n n e r d e u x a r t i c l e s q u i , m a l h e u r e u s e m e n t , n e m ' o n t é t é a c c e s s i b l e s q u ' a p r è s m a c o n f é r e n c e e t q u i t o u c h e n t le m ê m e p r o b l è m e : O l i v i e r B i v o r t , «Le t i r e t d a n s les Illuminations'», e t A n d r é G u y a u x , « M y s t è r e s et c l a r t é s d u g u i l l e m e t r i m b a l d i e n » , t o u s d e u x d a n s Parade sauvage, n ° 8, s e p t e m b r e 1 9 9 1 .